quarta-feira, 20 de março de 2019

Torta Folhada de Shitake - Cogumelos





Mais uma receita originária de revistas.
Desta vez veio do Clube de assinatura de vinhos.
Receita fácil, rápida e merecedora de elogios dos convidados.
Receita original de cogumelos, mas com criatividade, e uma boa limpeza na geladeira, pode-se alterar sabores e textura, que tal experimentar com ricota, tomate, queijo, presunto, linguiça Blumenau, requeijão, espinafre, etc...


INGREDIENTES
- 1 pacote de massa folhada
- 2 bandejas de shitake (ou o cogumelo de sua preferência - utilizei uma de cada)
- 3 a 4 colheres (sopa) de manteiga
- 1 fio de azeite extra virgem (usei um trufado)
- 1 colher de sopa de farinha de trigo
- 4 dentes de alho (usei desidratado)
- Ramos de tomilho
- sal e pimenta a gosto
- 1 ovo mexido para pincelar, mas uma gema é suficiente.


PREPARO
1. Descongele a Massa – a massa vendida no mercado às vezes vem congelada, se for seu caso, descongele. Unte uma assadeira baixa, e disponha a massa.

2. Numa panela  wok aqueça a manteiga, acrescente a farinha de trigo, deixe dourar levemente, e adicione o alho. Acrescente os cogumelos picados e os ramos de tomilho. Despeje um fio de azeite para umidificar mais o recheio. Refogue até que toda a água seque ou  os cogumelos murchem. Tempere com sal e pimenta do reino.

3. Adicione o recheio na forma com a massa, dobre as laterais e pincele uma gema de ovo sobre a massa.

4. Leve para assar em forno pré-aquecido a 200 graus até dourar. Aproximadamente 20 minutos. No ramekin coloquei o recorte da massa com o resto do ovo mexido.

5. Sirva imediatamente.

COGUMELOS – LAVAR OU NÃO LAVAR
- Se lavar perdem um pouco do sabor, já que absorvem água.
- Quando refogar, podem perder a textura, ficando muito moles.
- As dicas para tirar a terra são: utilizar uma escovinha ou papel toalha.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Canjiquinha com costelinha suína e linguiça Blumenau



Após duas postagens sobre a origem da canjiquinha , bem como explicações de alguns subprodutos do milho segue uma receita de um prato típico, bom para dias frios. Fiz pela primeira vez este ano, e repetirei, com certeza, ficou muito bom.
Segue abaixo uma receita, a qual inclui um produto regional de Santa Catarina, a Linguiça Tipo Blumenau.

INGREDIENTES
- 250 g canjiquinha (quirera) – ½ pacote
- 500 g costelinha

- 200 g bacon em cubinhos. A pele coloquei na Air Fryer e fiz uma pururuca. Poderia usar para decorar, mas não deu tempo, comi antes.

- 1 linguiça tipo Blumenau (regionalizar o prato)

- 2 a 3 cebolas bem picadas, vai do gosto

- 4 dentes de alho amassados
- 2 a 3 tomates, sem peles
- Sal e pimenta a gosto
- Cheiro verde

MODO DE PREPARO
- Lave a quirera bem lavada e deixe de molho enquanto frita a costelinha, depois escorra e ferva conforme as instruções da embalagem. Não precisa usar a panela de pressão.
- Em uma panela coloque o óleo e doure a costelinha (reserve)
- Frite agora o bacon, após dourar acrescente a linguiça Blumenau e deixe dourar mais um pouquinho (reserve)

- Agora frite a cebola, deixe dar um boa suada (uns 5 minutos) sem tampar a panela, aproveitando para limpar o fundo queimado da costelinha e bacon. Adicione o alho e, por fim o tomate

- Coloque a costelinha, bacon e linguiça, adicione água e misture bem, para cozinhar as carnes

- Por último coloque a quirera e um pouco mais de água. Repare na foto que coloquei a quirera aos poucos para não ficar muito "massuda"

- Deixe ferver por 10 minutos. Observe o ponto da canjiquinha e da carne (dureza).
- Confira se está cozido, corrija o sal, coloque pimenta moída na hora, o cheiro verde e sirva.




sexta-feira, 1 de março de 2019

Fubá - Farinha de Milho - Quirera - Maisena (amido de milho)



Farinha de milho é o pó ou granulado que se obtém moendo o milho mediante diferentes métodos. Como cultivo tradicional dos povos originários da África e das Américas, é nestas partes do mundo onde mais se consome, sendo parte fundamental da culinária de Angola, do Brasil, da Colômbia, do México, de Moçambique, do Peru e da Venezuela.


Fubá (do quimbundo fuba, “farinha”) é a farinha fina feita com milho ou arroz moído muito empregada na culinária. Na sua versão de farinha de milho, é muito utilizado para fazer bolos, sendo o bolo de fubá um alimento típico de festas juninas no Brasil.

Foi introduzido no Brasil pelos portugueses mas passou a ser utilizado mais intensamente no século XVIII por tropeiros muitas vezes substituindo a farinha de mandioca

No Brasil, de acordo com a ANVISA, são sinônimos, significando o produto obtido pela moagem do grão de milho (Zea mays L.), desgerminado ou não.

Não obstante essa definição oficial, em linguagem coloquial brasileira geralmente se reserva a designação “fubá” para a farinha moída mais fina, usada em bolos, angus e polentas, enquanto se chama de “farinha de milho” o produto mais grosso, em flocos, usado em farofas e cuscuzes. O processo de fabricação também é diferente: o fubá é feito pela moagem de grãos secos de milho, enquanto a farinha de milho é feita a partir de uma massa de grãos macerados, esmagados, peneirados e por fim floculados

Quirera ou Quirela ou Canjiquinha, é o milho triturado, mas não em pó. Alimento para pintos (filhote de galinha),  pequenas aves e utilizado em algumas refeições



Amido de Milho ou Maisena, é a farinha feita do milho usada na culinária ou para o preparo de cremes, como espessante.



Usa-se também a palavra maisena, termo derivado da marca comercial Maizena um amido de milho criado nos Estados Unidos em 1842, agora produzido pela empresa multinacional Anglo-Holandesa Unilever. Maizena por sua vez vem da palavra para milho (maíz) em espanhol

Para a sua confecção os grãos de milho são molhados e têm retiradas a casca e a plântula embrionária. Após secagem, o grão remanescente, quase que totalmente de amido, é triturado e moído até se transformar num pó bem fino.