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No dia 11 de agosto, no Programa Globo Rural, apresentou uma matéria bem interessante no uso de tecnologia para produzir tomates especiais. Vale a pena ver!!!
Você sabe de onde vem o tomate? Se a resposta imediata foi Itália, não se preocupe: você não está sozinho. É o país a que a maioria das pessoas costuma associar o fruto. Na verdade, ele surgiu na América do Sul, na região da cordilheira dos Andes, que envolve Peru, Chile, Equador e Colômbia. O tomate foi levado para a Europa entre os séculos 15 e 16, no período das Grandes Navegações, segundo Paulo César Tavares de Melo, professor do Departamento de Produção Vegetal da USP/Esalq e presidente da Associação Brasileira de Horticultura (ABH).
A MAÇÃ DE OURO
Antes de ser inserido na alimentação, o tomate era visto apenas como uma planta ornamental, de acordo com Melo. “Criou-se um mito de que era uma espécie venenosa”, explica o professor. Graças aos italianos, a história mudou. Foram eles que o denominaram como pomodoro – traduzido, o termo significa “maçã de ouro”. “O formato era muito parecido com o dessa fruta e os primeiros exemplares que chegaram à Europa tinham uma coloração amarela”, diz o especialista. No Brasil, onde foi introduzido principalmente pelos imigrantes italianos, na metade do século 19, virou tomate.
No dia 11 de agosto, no Programa Globo Rural, apresentou uma matéria bem interessante no uso de tecnologia para produzir tomates especiais. Vale a pena ver!!!
Você sabe de onde vem o tomate? Se a resposta imediata foi Itália, não se preocupe: você não está sozinho. É o país a que a maioria das pessoas costuma associar o fruto. Na verdade, ele surgiu na América do Sul, na região da cordilheira dos Andes, que envolve Peru, Chile, Equador e Colômbia. O tomate foi levado para a Europa entre os séculos 15 e 16, no período das Grandes Navegações, segundo Paulo César Tavares de Melo, professor do Departamento de Produção Vegetal da USP/Esalq e presidente da Associação Brasileira de Horticultura (ABH).
A MAÇÃ DE OURO
Antes de ser inserido na alimentação, o tomate era visto apenas como uma planta ornamental, de acordo com Melo. “Criou-se um mito de que era uma espécie venenosa”, explica o professor. Graças aos italianos, a história mudou. Foram eles que o denominaram como pomodoro – traduzido, o termo significa “maçã de ouro”. “O formato era muito parecido com o dessa fruta e os primeiros exemplares que chegaram à Europa tinham uma coloração amarela”, diz o especialista. No Brasil, onde foi introduzido principalmente pelos imigrantes italianos, na metade do século 19, virou tomate.
Embora o uso mais comum seja nas saladas, nos sanduíches e molhos, a versatilidade do tomate não para por aí. Diversas receitas – dos mais variados pratos quentes ou frios e até mesmo de drinques, como o clássico Bloody Mary – levam no preparo esse fruto, cujo sabor é um equilíbrio entre açúcares e ácidos.
“O tomate que você encontra mais facilmente nos supermercados do Brasil é o
Carmen, que dura mais, porém tem um sabor aguado, de baixa qualidade”, afirma o
professor Melo. No entanto, existem centenas de variedades em todo o mundo. Em
terras brasileiras, oito tipos são mais comuns atualmente.
Grupos e tipos
Há muitas variedades de tomates, que são diferenciadas em grupos de acordo com o tamanho, formato, sabor, cor ou consistência. São classificados basicamente em seis grupos: Caqui, Cereja, Holandês, Italiano, Saladete e Santa Cruz.
No Brasil, oito tipos ou grupos são mais comuns atualmente: Carmen, Caqui, Cereja, Débora, Holandês, Italiano, Momotaro e Sweet Grape. Abaixo você confere mais detalhes sobre as características e o uso desses alimentos.
Há muitas variedades de tomates, que são diferenciadas em grupos de acordo com o tamanho, formato, sabor, cor ou consistência. São classificados basicamente em seis grupos: Caqui, Cereja, Holandês, Italiano, Saladete e Santa Cruz.
No Brasil, oito tipos ou grupos são mais comuns atualmente: Carmen, Caqui, Cereja, Débora, Holandês, Italiano, Momotaro e Sweet Grape. Abaixo você confere mais detalhes sobre as características e o uso desses alimentos.
Carmen - Mais conhecido como Longa-Vida, o Carmen é o tomate mais ofertado no Brasil. Pertence ao grupo Saladete. A variedade contém genes que fazem com que os frutos durem por mais tempo.Em contrapartida, esses mesmos genes interferem no sabor, no aroma e até na pigmentação. O resultado são frutos de sabor mais 'aguado', por isso não são apreciados por Chefs. São firmes, redondo-achatados e pesas de 150g a 200g.
Caqui - Assim como o Carmen, as variedades do grupo Caqui são ideais para
consumo in natura, em saladas, pizzas, vinagrete ou sanduíches. Porém, têm a
coloração avermelhada e sabor mais forte. Os frutos são graúdos e moles. Alguns
chegam a pesar até 500g. A variedade Monotaro, de origem japonesa, pertence à
este grupo.
O Monotaro tem sabor levemente adocicado e, por isso, é considerado um tomate gourmet.
Cereja - O diferencial desse grupo é que seus frutos têm sabor adocicado. São
pequeninos e leves, pesam em média 12g. O tomate cereja é muito usado em
saladas e aperitivos. Pelo sabor marcande, costuma ser consumido até sem
tempero, como fruta ou tira-gosto.Porser gracioso, é muito apreciado para
decorar pratos.
Uma variedade do grupo Cereja, que vem
conquistando os paladares dos brasileiros, é a Sweet Grape. O fruto se
assemelha a um bago de uva e tem sabor bastante adocicado. Mais caro, pode ser
consumido sozinho, em saladas ou pratos frios. Vai bem com peixes e queijos
azedos. É o tomate 'da moda'.
Débora - Variedade muito
utilizada para fazer molhos e tomate seco, o Débora pertence ao grupo Santa
Cruz. Suas principais características são a consistência firme e a durabilidade,
e são menos carnudos do que o italiano. Por isso, é classificado como Longa
Vida Estrutural. O peso de cada fruto varia entre 120g e 200g.
Holandês - O grupo Holandês agrupa variedades vendidas em cachos ou pencas.
Plantadas no Brasil desde 1996, antes eram importadas da Holanda (daí o nome),
além da França, da Espanha e dos Estados Unidos. Os frutos têm de 40 g a 130 g,
mas a maioria fica nos 90 g. Além dos vermelhos, mais comuns, existem amarelos
e laranjas. Colhidos maduros, são doces e perfumados. Na cozinha, podem ser
usados como todos os outros tomates - assados ou em molhos e saladas - e
também, pelo fato de ser tão bonito e doce, em saladas de frutas (sem as
sementes) e tortas doces (sem a pele).
Italiano - Os frutos desta categoria podem ser consumidos em pratos crus e
cozidos, sendo ideais para o preparo de molhos caseiros e purês quando ficam mais maduros. Os tomates que
fazem parte deste grupo têm apenas três gomos e são longos: chega a 10
cm de comprimentos. As variedades mais comuns deste grupo são a Colibri e a
Andréa.
Fontes: Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp / Revista Casa e
Jardim / Embrapa Hortaliças / Fundação Getúlio Vargas.
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