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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Peixe na telha - fogão a lenha

 


Após tomar  vergonha, resolvi postar outra receita que preparei nas férias de janeiro 22/23.

Esta feita com a raspa do tacho, com folhas verdes colhidos na casa, cenoura dando mole na geladeira, panela, em forma de telha, esquecida num canto , carvão e lenha na finaleira, enfim, mais um teste que deu certo .

E ficou, de novo,  EXCELENTE!

Ingredientes para esta receita – muitas variações

1 kg de posta de peixe (cação, robalo, pescada amarela)

50 ml de suco de limão

QB de sal

QB de pimenta

QB de alho, 2 ou 3 dentes

60 ml de azeite de oliva

300 g de cebola cortada em rodelas

2 cenouras em tiras – seria melhor se tivesse feito um pré-cozimento, para amolecer

Opções a gosto – fica bom

Alfavaca

Gengibre ralado

40 g de coentro picado

 


Modo de Preparo:

1. Coloque as postas de peixe em uma travessa, tempere com sal, pimenta, gengibre e o suco de limão, e deixe descansar 30 min. Pode-se deixar menos tempo, afinal o limão "cozinha" os frutos do mar.



2. Em uma panela aqueça o azeite de oliva.

3. Junte a cebola e deixe refogar. Será nosso fundo, aquele famoso, se queimar, que seja a cebola.

4. Adicione o peixe, e faça a distribuição na “telha”. Eu decorei um pouco, como visto nas fotos.



5. Deixe cozinhar até o peixe ficar macio e para finalizar coloque o coentro/cheiro verde. Utilizei a tampa da outra panela, para abafar, e não perder tanto calor.



segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Moqueca no fogão a lenha

 


Tomei vergonha e, resolvi postar uma receita que preparei nas férias de janeiro 22/23.

Férias na praia, em São Francisco do Sul (São Chico), praia de Ubatuba – SC.

A casa tinha forno a lenha e panela de barro, não resisti e fui experimentar o fogão a lenha, coisa que nunca tinha feito, gastei lenha, mas funcionou. E ficou EXCELENTE!



Ingredientes para esta receita – muitas variações

2 kg de posta de peixe (cação, robalo, pescada amarela)

1 kg de camarão

500g de botão de lula

50 ml de suco de limão

QB de sal

QB de pimenta

60 ml de azeite de oliva

120 ml de azeite de dendê

300 g de cebola cortada em rodelas

400g de tomate cortado em rodelas

800 g de pimentão verde, amarelo e vermelho cortados em rodelas

3 garrafas pequenas de leite de coco

Opções a gosto – fica bom

Gengibre ralado

40 g de coentro picado

 Observação: a quantidade de verdes depende em muito da largura da panela, profundidade. Tenha isso em mente.

Modo de Preparo:

1. Coloque as postas de peixe em uma travessa, tempere com sal, pimenta, gengibre e o suco de limão, e deixe descansar 30 min. Faça o mesmo com o Camarão e a Lula. Pode-se deixar menos tempo, afinal o limão "cozinha" os frutos do mar.

2. Em uma panela aqueça o azeite de oliva e o dendê.

3. Junte a cebola e deixe refogar. Será nosso fundo, aquele famoso, se queimar, que seja a cebola.

4. Faça camadas, intercalando cebola, tomates, pimentões, peixe, os “verdes” de novo, camarão e lula. O leite de coco pode ser colocado no final sobre o preparo.

Camada 1


Camada 2



5. Deixe cozinhar até o peixe ficar macio e para finalizar coloque o coentro/cheiro verde.


O fogão a lenha





quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Cambucá



Mais uma postagem da Série Vida na Roça. 
Esta demorou porque estava  aguardando a floração e os frutos do Cambucá. Árvore centenária e nativa que existe na casa da Bisa.
Em volta já teve galinheiro, viveiros com faisões, casa de boneca e hoje, existem bromélias e framboesas silvestres. 
Pela sua idade, chuvas  e ventos fortes da região, associado ao solo úmido permanece escorada, mas produzindo frutos saborosos para consumo e alimentação da fauna (maior parte).

NOME INDIGENA: CAMBUCÁ vem do tupi-guarani e significa “fruta de mamar ou chupar” porque a polpa precisa ser sugada da casca. Também recebe o nome de Cambucaba, Cambricó e Cambicá.

ORIGEM: endêmica da região da mata Atlântica litorânea dos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. A planta é rara mesmo na natureza e ocorre apenas nas várzeas aluviais e encostas úmidas quase que exclusivamente no interior da mata preservada.

CARACTERÍSTICAS: árvore bela e frondosa que atinge 5 a 10 metros quando cultivada e até 20 metros na floresta primaria. A copa é arredondada ou cônica quando jovem, tornando mais ampla a medida que envelhece, mantendo-se sempre densa. O troco é liso com 25 a 40 cm de diâmetro e geralmente bifurca-se desde o solo, com casca descamando-se em placas finas e irregulares, exibindo a coloração creme acinzentado ou avermelhada. As folhas são simples e opostas, oblongas (mais longa que larga) e lanceolada (com forma de lança) no ápice e obtusa (arredondada) ou aguda na base, com pecíolo de 5 a 9 mm de comprimento. A lamina foliar mede de 6,5 a 12 cm de comprimento por 3,5 cm de largura. As flores nascem aglomeradas nos nós dos ramos em grupos de 3 a 8 flores, que quando abertas medem 1,2 cm de diâmetro e tem simetria radial, ou seja, em planos divididos, representados por cálice (invólucro externo) com 5 sépalas unidas e corola (invólucro interno) com 5 pétalas brancas, obovadas e livres com 0,7 mm de comprimento. O fruto é uma baga subglobosa, medindo 3 a 6 cm de diâmetro por 2 a 3 cm de altura com peso de 20 a 36 gramas. A polpa é amarela alaranjada e perfaz 50% do fruto, esta é doce e acidulada e envolve 1 ou 2 sementes roxas de 2 a 2,5 cm um pouco achatada.


USOS: Frutifica nos meses de Janeiro a Março. Os frutos tem sabor que lembra o mamão papaia e a manga juntos, sendo ideais para o consumo in-natura. A árvore tem belo efeito ornamental por causa da copa densa e piramidal. As flores são apícolas e essa espécie não pode faltar em projetos de reflorestamentos permanentes, visando fornecer alimento para a fauna em geral.

sábado, 7 de janeiro de 2017

Farofa de ovos


Quando  residia em Brasília , em 2014, realizei um Curso  no  restaurante Francisco  (ASBAC). Naquela oportunidade  além de várias técnicas nos foi passada a receita da famosa Farofa de Ovos.

Este ano em abril, como relatado em postagens anteriores morei na casa que era da minha vó e fiz um séria intitulada Vida na roça. 

Na casa além de arvores frutíferas, horta , também possuía um pequeno galinheiro a qual durante os meses de abril até dezembro tive 5 galinhas que produziam (produzem ainda...não foram para panela) uma média de 3 a 4 ovos diários. Dê-lhe receita com ovo.


 Ingredientes
- 75 ml de óleo de girassol
- 75g de manteiga
- 40g de cebola bem picada
- 4 ovos (usei ovos caipira)
- 30g de cebolinha verde picadinha
- 1 xícara (chá) de Farinha de mandioca amarela (a mais fina possível);
- Pimenta-do-reino e sal (se for o caso)

Preparo

1) Coloque o óleo de girassol para aquecer numa panela de ferro.
2) Mantendo o fogo alto, adicione a cebola e cebolinha. Mexa até murcharem.
3) Acrescente a manteiga.
4) Numa vasilha a parte, ponha os ovos com clara e gema. Misture levemente.
5) Coloque sal a gosto, depois adicione-os a frigideira e mexa até ficarem bem passados.

6) Agora ponha a farinha e mexa bem. Acerte o ponto de sal (pimenta se for o caso) e sirva.


sábado, 3 de dezembro de 2016

Alfavaca ou Manjericão


Vida na Roça - Vida na Cidade

Alfavaca x Manjericão

Em pesquisa na internet achei a postagem a seguir a transcrevo, retirando um ou outro dado, por tratar-se de história pessoal.

Para ver o texto completo clique aqui.

Segue abaixo o texto:

É manjericão? Ou é alfavaca? Ou é basilicão? Ou é alfavacão?...
Busco na memória quando comecei a gostar e usar o manjericão na cozinha. Não tem muito tempo. ( ........), que percebi o quanto é saboroso e principalmente cheiroso. Dá um toque especial a alguns pratos e não pode faltar em outros, como em uma salada de polvo.
Como profissional da área de ciências agrárias, sempre vi a associação da palavra “manjericão” ao nome científico “Ocimum basilicum”. Acontece que a planta que sempre conheci com este nome popular tem as folhas pequenas e quando fiz minha pós-graduação em Plantas Medicinais descobri que o Ocimum basilicum é o manjericão de folha larga. O manjericão de folhas miúdas tem o nome científico Ocimum minimum. Vejo que algumas pessoas fazem a mesma associação e na feira livre que freqüento não é raro ver pessoas perguntando ao feirante “o que é isso, moço?”. Em certa ocasião ficamos a conversar se uma não era alfavaca ou alfavacão e a outra manjericão. Por fim a conclusão foi que “manjericão era a planta da folha miúda, como sempre foi e não se fala mais nisso” afirmou uma senhora.
Como já postado anteriormente (........), quando tratamos as plantas pelos nomes populares podem ocorrer confusões. Pois a depender da cidade, da região e do país que ela se encontra seu nome popular pode variar muito. Por isso, o correto é tratá-las pelo nome científico (Ler postagem de 2009: Revisão Bibliográfica, subtítulo 2.3 – Identificação).
Desta forma, não é incorreto chamarmos o Ocimum basilicum ou o Ocimum minimum de manjericão.
Temos ainda o Ocimum basilicum var. purpureum, o Ocimum gratissimum e mais algumas dezenas. Já vi em alguns sites fotos do O. gratissimum e do O. minimum associado ao nome Ocimum basilicum.

Se você é uma destas pessoas que sempre utilizou, na cozinha, o manjericão de folhas miúdas (O. minimum) recomendo experimentar o manjericão de folhas largas (O. basilicum).

manjericão de folhas miúdas (O. minimum)

manjericão de folhas largas ou alfavaca (O. basilicum)


Ocimum basilicum var. purpureum - Manjericão roxo


quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Abelha Jataí


Mais uma da Vida na Roça - Vida na Cidade
Encontrei aqui no pátio de casa esta pequena abelha Jataí.
Segue uma reportagem sobre o assunto com link de referência no final, e foto de capa de minha autoria.



A criação de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) tem se firmado como uma boa opção aos meliponicultores. A Jataí tem algumas vantagens sobre as africanizadas ou europeias, pertencentes à família Apis: é uma abelha bastante rústica, que tem grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas.

A Jataí utiliza os mais variados locais para nidificação. Isso promoveu sua adaptação, inclusive ao meio urbano, o que não ocorreu com a maioria das espécies de abelhas nativas, exclusivas nidificadoras de ocos em troncos de árvores.

Visitam plantas cultivadas e fazem os ninhos em diferentes tipos de cavidades como as de tijolos, caixas de luz, cabaças, latas abandonadas, além de ocos de árvores vivas quando em ambientes mais naturais ou arborizados.

A facilidade que a Tetragonisca tem para ocupar lugares variados para nidificação, adaptando-se às grandes cidades, influencia positivamente o sucesso evolutivo da espécie, mesmo com os grandes desmatamentos e as queimadas constantes nas florestas naturais do Brasil.

Ocorrência

Abelha Jataí é nativa do Brasil, com ampla distribuição geográfica - é encontrada do Rio Grande do Sul até o México.

Morfologia

A Jataí possui cor amarelo-ouro e tem corbículas pretas (aparelho coletor onde o pólen é recolhido). Também, não possui ferrão. É uma abelha muito mansa, no máximo, dá uns pequenos beliscões ou gruda cerume nos intrusos quando se sente ameaçada. Essa característica permite que ela seja criada perto de casa, de pessoas e animais sem oferecer riscos de ataques.

Ninho

O ninho construído pela Jataí é praticamente em forma de disco. Cera e resina separam o ninho como se fosse uma proteção, tanto na parte superior quanto na inferior do núcleo. A essa mistura de cera damos o nome de batume.

Os favos são construídos no sentido horizontal, em camadas sobrepostas. Quando as últimas células ainda estão com ovos na parte superior, as que estão na parte inferior arrebentam-se para conviver com as demais, tendo-se, assim, uma sequência de reprodução.

Na entrada do ninho é construído um tubo de cera, o qual é fechado durante a noite, deixando-se pequenos orifícios, como uma espécie de teia, a fim de permitir o arejamento interno.

Mel

O mel da Jataí, além de saboroso e suave, é bastante procurado por suas propriedades medicinais. É usado como fortificante e anti-inflamatório, em particular dos olhos. Além do mel, a Jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade. Em comparação com as abelhas com ferrão, produz menor quantidade, mas o preço de venda é bem maior: um litro desse mel pode chegar a 100 reais.

É interessante lembrar que as abelhas armazenam separadamente o pólen e o mel em potes de tamanho semelhantes. Os potes de mel podem ser reconhecidos, porque são mais transparentes, enquanto os de pólen são opacos.




Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia

sábado, 26 de novembro de 2016

Repolho


A postagem de hoje é dedicada ao repolho, vegetal este que foi plantado aqui na minha horta e agora estamos colhendo. Segue um pequeno histórico sobre o repolho (Wikipédia) e após um Link (do Blog) para uma receita muito apreciada aqui em casa.

O repolho, subespécie da Brassica oleracea, grupo Capitata, é uma variedade peculiar de couve, constituindo um dos vegetais mais utilizados na cozinha, em diversas aplicações (sopas, conservas, acompanhamentos, massas, etc). É uma planta bianual, herbácea, da família das Brassicaceae ou crucíferas, as folhas superiores do caule aparecem encaixadas umas nas outras, formando o que é designado como uma "cabeça" compacta (daí o título de Capitata, dada ao grupo cultivar).

O repolho é usado cozido ou em saladas. Como se conservava facilmente, foi um vegetal particularmente utilizado antes da invenção da refrigeração como meio de conservação de alimentos frescos. O chucrute (onde se usa especialmente a variedade Krautman), constituído por repolho fermentado é um acompanhamento muito apreciado em determinadas culturas (não tanto nas mediterrânicas).
As lagartas de algumas borboletas da família Pieridae alimentam-se de algumas variedades de repolho (são conhecidas como "lagartas-das-couves" ou "borboleta-das-couves"), constituindo, por vezes, autênticas pragas.



A couve é ainda usada frequentemente como principal ingrediente em dietas de emagrecimento, como a dieta da sopa que é, contudo, criticada pelos nutricionistas por ser desequilibrada.

Uma receita aqui do Blog


domingo, 30 de outubro de 2016

Manjar de Coco - Receita da Bisa - 2ª Parte


Ingredientes
- 1 lata de leite condensado
- 1 caixa de creme de leite
- 1 vidro pequeno de leite de coco
- 1 lata (medida) de leite de sua preferência, usei integral
- 1 caixa (medida) de coco ralado in natura
- 1 pacote de gelatina sem sabor, dissolvida em 5 colheres de sopa de água morna
Como fazer
1. Em um Bowl misturar os ingrediente um a um (exceção gelatina e o coco), e ir mexendo.
2. Após misturar tudo colocar um pouco do liquido em uma xícara e adicionar a gelatina (morna), e mexer a fim de igualar as temperaturas e não fazer "gruminhos"
3. Despejar esta mistura da gelatina no Bowl e acrescentar o coco ralado, mexer novamente e despejar todo conteúdo na forma que irá para geladeira.
4. Colocar na geladeira até que fique duro (4 horas)
5. Sirva


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Manjar de Coco - A origem da receita - 1ª Parte


Inicialmente nesta postagem iria colocar a Receita do Título - Manjar de Coco da Bisa - mas ao deparar com o nome resolvi pesquisar a origem do nome Manjar. 

Como a história é longa e a receita é curta resolvi dividir em duas partes.
1ª Parte - História da Receita
2ª Parte - A receita da minha Vó (Bisa do meu filho), casa na qual estou morando

História do manjar
Em meados do século XVI, uma princesa portuguesa, d. Maria, levou de Lisboa a Nápoles a seguinte receita de manjar branco:

“Tomareis o peito de uma galinha preta e pô-lo-eis a cozer sem sal, senão na água, e há-de ser não muito cozida, para que se possam tirar as fêveras inteiras. (...) E para este peito é mister um arretel de arroz (...) e uma camada de leite deitada no tacho, e sete onças de açúcar. E tomareis a galinha e darlhe-eis três machucadas num gral, e deitá-la-eis a farinha de arroz e (...) o sal com que se tempere, muito bem mexido. Então, pô-lo-eis no fogo e (...) a tempo batereis. Quando estiver cozido, deitar-lhe-eis o açúcar e, se não for muito doce, poder-lhe-eis lançar mais; e, como for cozido, tirai o tacho fora e enchei as escudelas e deitai-lhe açúcar pisado por cima”.
D. Maria
A receita faz parte dos quatro cadernos manuscritos que ela levou consigo por ocasião de seu casamento com Alexandre de Farnésio, terceiro duque de Parma, Piacenza e Guastella.

A história do manjar branco é excepcional para entendermos as mudanças na cozinha ocidental. Ainda que esse seja um doce de que nem todos gostam, sua presença nas mesas portuguesas e brasileiras é uma tradição. De uma receita praticamente medieval, como a da princesa portuguesa, o manjar branco se transformou lentamente no doce de coco com calda de ameixa dos dias de hoje.

Em 1680, a receita de d. Maria já havia se transformado. Além de peito de galinha, levava açúcar, leite e água de flor – o sal já havia sido suprimido. Em 1780 o manjar branco foi descrito por um cozinheiro francês que trabalhava na corte de Lisboa como manjar “à portuguesa”. Levava ainda peito de galinha, farinha de arroz, açúcar em “pó” e leite. A receita atravessou o Atlântico e apareceu no primeiro livro de cozinha publicado no Brasil, O cozinheiro imperial, de 1841. Dessa forma, a sobremesa associa-se à história de Portugal e do Brasil e reflete tempos, sabores e saberes culinários de diferentes períodos.


Em seu livro Açúcar, Gilberto Freyre fala muito sobre a influência africana na cozinha brasileira, e o manjar branco é um dos melhores exemplos dessa influência. Ao longo do século XIX, ele perdeu o peito de galinha, mas ganhou o leite de coco. Não perdeu a cor, mas ganhou inimigos ferrenhos que o comparam com o pudim de leite. Pobre comparação, o manjar branco continua gostoso como sempre, com sua majestade imperial e histórica.
Fonte das imagens e texto:
http://viadeiportoghesi.blogspot.com.br/2008/07/d-maria-de-portugal-duquesa-de-parma.html
http://www.matriz-portuguesa.pt/EXPO2015_INFANTA.php
http://brito-semedo.blogs.sapo.cv/413208.html