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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Bacalhau com copa espanhola acompanhado de risotto de cogumelos e natas


No Post de hoje, mais uma receita do livro “50 Receitas de Bacalhau”,


Bacalhau com presunto e risotto de cogumelos do Chef João Bandeira, restaurante  Casa do Bacalhau. Veja o site http://acasadobacalhau.com/#


Ingredientes para 2 pessoas

- 2 lombos de bacalhau

- fatias de presunto ou copa

- azeite

- ramos de alecrim


Para o risotto de cogumelos

- 1 cebola pequena

- 2 dentes de alho

- 1 bandeja de cogumelos

- 1 cálice de vinho branco

- 2 xícaras de arroz

- 50 ml de leite

- 100ml de natas

- sal e pimenta a gosto

- queijo parmesão ralado a gosto



Confeção

1) Faça cortes no lombo e recheie com a copa/presunto




2) Tempere com azeite e ramos de alecrim


3) Leve ao forno pré-aquecido a 180° durante 15 minutos.

4) Retire, reserve e sirva junto com o risoto de cogumelos

 

Para o risotto

1) Leve ao lume um tacho com azeite, junte a cebola, o alho e os cogumelos e deixe refogar.

2) Deite o vinho branco e deixe ferver até obter um caldo espesso.

3) Adicione o arroz e água. Quando o arroz estiver al dente, deite o leite e as natas.

4) Tempere com sal e pimenta.

5) Por fim, polvilhe com queijo parmesão, mexa e sirva de seguida.


sábado, 6 de junho de 2020

Caldeirada de Bacalhau



Hoje, no 80º dia da quarentena, resolvi pesquisar o que fazer na biblioteca, e achei um título português “50 Receitas de Bacalhau”, que na contra capa temos: “O bacalhau tem um lugar de destaque na história da gastronomia. Um receituário quase infindável permite que este peixe seja consumido das várias formas: cru, cozido, assado, gratinado, frito, entre outras. A imaginação é o limite, como se pode ver, nas receitas tradicionais ou de autor aqui propostas por chefs de vários restaurantes”.


Folheando as receitas temos uma caldeirada de Bacalhau, do Chef Miguel Reino,  Restaurante Aqui Há Peixe. (link http://aquihapeixe.pt/)

Ingredientes – 4 pessoas
- Azeite q/b
- 4 cebolas médias
- 1 cabeça de alho
- louro q/b
- 3 tomates maduros
- ½ pimentão verde
- 4 batatas médias
- 4 postas de bacalhau de 250g cada
- salsa e coentros q/b
- 1 copo de vinho branco
- ½ litro de caldo de peixe
- colorau q/b



Confeção ( na língua nativa )

1) Num tacho , deite um fio de azeite e adicione, em camadas, as cebolas cortadas às rodelas, os alhos esmagados com casca, o louro, o tomate cortado às rodelas e o pimento em Juliana. Deixar refogar durante 3 minutos.
2) Adicione as batatas cortadas às rodelas e o bacalhau, a salsa e coentros.


3) Regue com vinho branco e o caldo de peixe e tempere com pimenta e o colorau. Agite o tacho para acamar tudo e tape.

4) Deixe guisar em lume brando durante 35 minutos. Agite o tacho de vez em quando durante o processo de cozedura. Se a caldeirada começar a secar, adicione mais um pouco de caldo de peixe.
5) Retire do lume e, sem retirar a tampa, deixe repousar por 3 minutos.
6) Distribuas as postas de bacalhau por 4 pratos , guarneça com batatas e sirva.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Caldo verde - Luso Brasileiro



Mais uma receita Tuga a qual foi confeccionada em terras portuguesas nas férias, e reproduzida cá na terrinha.

Ingredientes
- 1 ½ litro de água
- 3  a 4 batatas, cortadas em cubos
- 1 cebola
- 4 dentes de alho
- 1 lingüiça portuguesa ( no mercado existe da marca Sadia)
- azeite
- 3 xícaras (chá) de couve picada
- Sal
- Pimenta à gosto

Como Fazer
1) Em uma panela no lume médio, coloque o azeite, cebola e o alho, cozinhe até ficarem transparentes.
2) Adicione as batatas cortadas em cubos, frite 1 minuto, despeje a água e cozinhe até que todos os ingredientes estejam macios.
3) Amasse as batatas ou utilize um mixer para fazer o caldo.
4) Adicione as lingüiças e o couve.
5) Deixe ferver e tempere com um pouco de sal e pimenta.


Abaixo fotos do preparo em Portugal.





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quarta-feira, 24 de junho de 2015

Feijoada de Frutos do Mar



Neste artigo irei colocar minha receita de Feijoada de Frutos do mar, que tomei por base uma confeccionada por meu irmão nas férias em Portugal.
Prato Português
Para uma receita mais elaborada e com peixe, lula,mariscos consulte neste site.

Ingredientes 
Para o Feijão (fazer na véspera)
- 250g de feijão branco cozido
- 2 folhas de louro
- 1 tablete de caldo de peixe
Para o Polvo
- Tentáculos de polvo (usei da marca Qualimar – 100g)
- 1 cebola inteira
- 1 folha de louro
- tempero para peixes da Bombay
Para a Feijoada
- 500g de camarão
- 2 dentes de alho picados
- 1 xícara (chá) de cebola picada
- 1 vidro de molho de tomate (utilizei Napoletana – 400g da Barilla)
- 1 vidro pequeno de alcaparras ou azeitonas
- salsa e cebolinha picada a gosto
- tomilho a gosto
- sal e pimenta a gosto
- azeite ou manteiga de garrafa a gosto (fritar o camarão)

Como Fazer
Feijão: cozinhe o feijão com o louro e o caldo de peixe como de costume. Depois de pronto retire da água e deixe esfriar.

Polvo: coloque o polvo na panela de pressão com uma cebola inteira, o louro e o tempero para peixe dissolvido em 100ml de água. Quando pegar a pressão, marque 5 minutos e desligue. Corte o polvo em pedaços e use um pouco do caldo no feijão.

Feijoada: em uma frigideira com um pouco do azeite, puxe rapidamente o camarão e reserve. 
Em uma panela, coloque o azeite e doure o alho e a cebola. Coloque o feijão. Engrosse com um pouco de feijão batido se precisar. 
Acrescente o molho de tomate. 
Coloque  o camarão e depois as alcaparras. 
Deixe ferver rapidamente, para não deixar cozinhar muito.
Adicione a salsa, a cebolinha, a pimenta moída na hora e o tomilho para enfeitar. Acerte o sal e sirva.

Dica: não puxe muito o camarão e deixe para cozinhar tudo dentro do feijão, porém lembre-se que os frutos do mar cozinham muito rápido.

sábado, 2 de maio de 2015

Rolinhos de filo com cogumelos, chouriço e requeijão




Ingredientes
- 1 Farinheira - Chouriço (ver observação no final do Post)
- 250g de mix de legumes frescos
- Manteiga ou margarina
- Sal grosso, moer na hora.
- Pimenta
- Cominho em pó
- Tomilho ou alecrim fresco
- 150 g de requeijão
- 30 g de miolo de noz
- 6 folhas de massa filo (ver final do Post)
- Pimenta rosa em grãos (aroeira)
- Mix de alfaces
- Vinagre balsâmico

Como fazer
1)Pré aqueça o forno a 180°
2) Retire a pele do chouriço
3) Aqueça a manteiga na frigideira e junte o choriço, e frite em fogo baixo até ficar crocante.
4) Junte os cogumelos e salteie, durante alguns minutos, até ficarem macios. Tempere com sal, pimenta, cominho e tomilho fresco.
5) Retire a mistura do fogo, adicione o requeijão, e as nozes picados. Mexa bem e reserve.
6) Pincele cada uma das folhas de massa filo com manteiga, e depois corte em metades.
7) Coloque uma porção da mistura preparada anteriormente, na extremidade de um segmento de filo e feche em forma, a de rolinho. Repita a operação até enrolar todos.

8) Coloque os rolinhos, com a margem voltada para baixo, num refratário forrado com papel vegetal (manteiga). Pincele os rolinhos com manteiga salpique com pimenta rosa e leve o refratário ao forno durante 15 a 17 min., até que fique dourados.


9) Sirva de imediato os rolinhos, acompanhado do mix de alfaces e vinagre balsâmico.



Observações:
a. A farinheira é um enchido típico de Portugal. Foi criado pelos judeus portugueses durante a época da inquisição, como forma de simularem o consumo de carne de porco, que constitui o recheio da maior parte dos enchidos.
 






b. A massa filo (folha) é uma variedade de massa cuja espessura e aplicação variam, podendo ser fina como uma folha de papel (para o preparo de um tipo de massa folhada) ou chegar a vários milímetros, quando usada para o preparo do pão em forma de folhas dobráveis, característico da Turquia e de vários países do Mediterrâneo e do Oriente Médio. No Brasil Clique AQUI e veja onde encontrar. Pode-se substituir por Rolinho Primavera .







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quarta-feira, 29 de abril de 2015

Francesinha - Origem e Receita


Francesinha é um prato típico e originário da cidade do Porto, em Portugal.

A francesinha é constituída por lingüiça, salsicha fresca, fiambre, carnes frias e bife de carne de vaca ou, em alternativa, lombo de porco assado e fatiado, coberta com queijo (posteriormente derretido). É normalmente guarnecida com um molho à base de tomate, cerveja e piri-piri. Os acompanhamentos de ovos estrelados (no topo do sanduíche) e batatas fritas são facultativos.

Origem
Uma das teorias sobre a origem do prato remonta-o ao contexto da Guerra Peninsular, afirmando que as tropas napoleônicas costumavam comer umas sandes de pão de forma, onde colocavam toda a espécie de carnes e muito queijo. À época, no entanto, não incluía um complemento que os portuenses passaram acrescentar – o molho.
Atualmente parece haver alguma unanimidade em atribuir os créditos da criação do prato a Daniel David Silva, empregado do Restaurante A Regaleira na década de 1950. Tendo trabalhado em França, ao retornar a Portugal Daniel Silva criou a francesinha com base na tosta francesa, o "croque-monsieur", e daí o nome.

FRANCESINHA
Não fiz ainda este sanduíche apenas provei o prato em Porto.
A receita extrai das inúmeras da internet.


Ingredientes para o sanduíche
- 1 fatia de presunto de boa qualidade
- 1 lingüiça (a de sua preferência), feita na chapa ou frigideira e cortada no sentido do comprimento
- 1 fatia de mortadela
- 1 bife fino feito na chapa (ou frigideira)
- 3 fatias de queijo (meia cura ou mozzarela)
- 2 fatias de pão de forma cortado na hora com cerca de 3 cm de altura cada
- 1 ovo frito (com gema mole)
- Molho à gosto (receita abaixo)

Ingredientes para o molho

- 3 colheres de sopa de azeite
- 1 cebola picada
- 1 dente de alho
- 150 gramas de fraldinha cortada em cubos médios
- 1 folhas de louro
- piri-piri q.b. (caso não tenha, troque pela pimenta de sua preferência)
- 2 colheres de sopa de amido de milho
- 3 colheres de sopa de extrato de tomate
- 1 cálice de vinho do porto de vinho do Porto
- sal a gosto
- 500 ml de cerveja pilsen

Como fazer

1) A essência consiste em fazer um refogado de carne.
2) Em uma panela, frite a cebola, o alho o louro e a carne no azeite. Deixe refogar, em fofo baixo.
3) Acrescente o vinho do porto e o extrato de tomate e mexa até apurar.
4) Junta-se o azeite, alho, louro e a carne.
5) Deixe refogar lentamente. Verta a cerveja.
6) Acerte o sal e a pimenta.

O preparado deverá ferver muito lentamente durante uma hora e meia até ficar no ponto, até que se reduza e fique mais grosso.

Montagem

1) Colocar uma fatia de pão de forma com presunto, a mortadela, a lingüiça e o bife e levar para grelhar em uma chapa ou frigideira até ficar dourado (vire para que os dois lados obtenham crocância).
2) Retire, coloque em um refratário, cubra com o queijo e coloque no forno para derreter.

3)  Retire, coloque em um prato, ponha o ovo sobre o sanduíche e regue com a quantidade de molho da sua preferência.

sábado, 25 de abril de 2015

Sorvetes Santini - Portugal



Caros Leitores, já manifestei aqui no Blog, os pratos que amo de paixão, que são lasanha, galinha ao molho de laranja, Torta Russa e maionese caseira (todas constam no blog). Porém nunca revelei que são duas sobremesas (uma torta russa), outra meus familiares sabem ...sorvete. Era capaz de devorar um pote de 2 litros numa tacada. Coisa que hoje em dia não faço mais (agora são em dois,rs).

E andando pelo Mercado da Ribeira - Lisboa - Portugal, vi a Santini e pensei que fosse uma marca italiana, mas não, é a sorveteria mais tradicional de Portugal. Ela existe desde 1949 e se gaba de ter os melhores sorvetes do mundo. E na minha opinião é!


Um pouco da história que extrai do site:
Há mais de 60 anos, no Tamariz e talvez sem ter na altura noção da dimensão do seu gesto, Attilio Santini abriu portas daquela que é, sem sombra de dúvidas, a mais conhecida gelataria portuguesa.

Ao atender o primeiro cliente, ao servir o primeiro cone do que rapidamente foram considerados "os melhores gelados do mundo", Attilio Santini marcou o início de algo que já pode ser considerada uma tradição: ir ao Santini!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Queijo Serra da Estrela - Portugal


 Mais um produto regional...férias maravilhosas.

Queijo Serra da Estrela DOP (Denominação de Origem Protegida) , vulgarmente chamado Queijo da Serra, é um queijo curado, com pasta semimole, amanteigada de cor branca ou amarelada. É feito a partir de leite de ovelha, na região da Serra da Estrela. É considerado o melhor queijo de Portugal.


Origem
Atribui-se aos Romanos, a introdução da fabricação do queijo de ovelha na Península Ibérica. É fácil perceber que rapidamente essa “Sabedoria” tenha chegado aos montes Herminios, região muito povoada de gado ovino e caprino, e que por razões de Flora Natural existente, de adaptações de tecnologias de fabricação do queijo de ovelha, do clima e da raça Bordaleira, tenha nascido o “Queijo Serra da Estrela”.
Na Serra da Estrela desenvolveu-se uma raça de ovinos perfeitamente definida BORDALEIRA SERRA DA ESTRELA. É a raça nacional de melhor aptidão leiteira, também muito prolífera e fértil, com um período de atividade sexual que se alarga por todo o ano, sendo contudo a cobrição natural feita durante a Primavera.
Podemos afirmar também que o Queijo Serra da Estrela é o pai e a mãe de todos os queijos de ovelha Portugueses, pela transumância feita no Inverno para a Beira Baixa, e a partir daí pelo conhecimento transmitido por pastores e roupeiras a outras regiões.

A produção deste Queijo obedece a técnicas milenares e a «segredos» que terão de se procurar nos pastos da região, no cardo e na sua mistura com o leite, na paciência e arte com que se separa e mexe a coalhada e nos processos de cura. Para que se obtenha um Queijo de impar qualidade e sabor, na câmara de cura devem ser asseguradas condições constantes de umidade e temperatura.

Definição
Queijo Serra da Estrela – queijo curado, de pasta semimole, amanteigada, branca ou ligeiramente amarelada, com poucos ou nenhuns olhos, obtido por esgotamento lento da coalhada após a coagulação do leite de ovelha cru  pelo cardo (Cynara Cardunculus), de fabricação artesanal e proveniente da região demarcada para esta produção (Serra da Estrela).
Flor de Cardo
Ingredientes
Leite de ovelha cru, Cardo (Cynara Cardunculus) e Sal.

Características
Queijo curado de pasta semimole, com um teor de umidade de 61 a 69%, referido ao queijo isento de matéria gorda e com um teor de matéria gorda de 45% a menos de 60%referido ao extrato seco.

Forma
Cilindro baixo (prato), regular, com abaulamento lateral e um pouco na face superior sem bordos definidos, com as dimensões aproximadas seguintes:
Diâmetro – 15 – 20 cm, Altura – 4 – 6 cm

Crosta (parte externa)
Consistência – maleável, permitindo alguma flutuação. Aspecto – inteira, bem formada, lisa e fina. Cor – Amarelo palha claro, uniforme.

Pasta (interior do queijo)
Textura: Fechada, medianamente amanteigada com zona da corte facilmente deformáveis, provocando á percussão um som maciço ou ligeiramente timpânico.

Aroma e Sabor
Bouquet suave, limpo, ligeiramente acidulado.

Peso
Peso compreendido entre 1 e 1,7 kg.

Conservação
Entre 2 e 10ºC

Cardo
Para o uso do cardo é feita uma infusão de sal ( 20 a 35 g / litro de leite ) e a flor do cardo ( parte lilás da planta) na quantidade que pode variar em função da força ou poder de coagulação da planta , em média 1 a 2,5 g por litro de leite.

A temperatura para adição da infusão é de 28 a 30ºC e deve ser mantida enquanto ocorre a coagulação do leite




sábado, 18 de abril de 2015

Mercado da Ribeira - Portugal


Continuando o giro por Portugal e Lisboa, mais uma postagem , agora falando do Mercado da Ribeira.- Espaço TimeOut

Símbolo do desenvolvimento comercial de outros tempos, o Mercado da Ribeira situa-se na zona ribeirinha de Lisboa, bem próximo do mítico Cais do Sodré, este espaço deve as suas origens ao antigo ‘Mercado da Ribeira Velha’, que tinha lugar no largo fronteiro à Casa dos Bicos. 

O edifício atual data de 1882, contudo tem sofrido as mais diversas alterações até aos nossos dias.
Foto: Arquivo Pessoal
O Mercado servia para vendas de peixe, frutas e vegetais, tendo ficado famoso pelas suas carismáticas floristas.
Em 2014 um novo projeto a cargo da revista Time Out veio revitalizar e revolucionar este mercado tradicional. Seguindo o modelo em voga noutras cidades europeias, o Mercado da Ribeira ganhou uma nova vertente gastronômica e de animação. 
Coexistindo com as bancas tradicionais de fruta, legumes e flores, que passaram também para o piso de cima, as bancas de restaurantes variados ocuparam o piso térreo que se transformou num festival de petiscos e sabores. Abrangendo vários tipos de cozinha, sem esquecer o setor vinícola e outros tipos de bebidas, os doces e sorvetes. Ali  pode-se  encontrar literalmente o que Lisboa tem de melhor para oferecer em termos gastronômicos.
A ala norte da praça de restauração foi entregue a cinco dos mais mediáticos chefes nacionais, apostados em dar a provar a autêntica cozinha de autor mas com preços acessíveis, a rondar os 10/15€. É o caso, por exemplo, da barriga de porco com teriyaki de Alexandre Silva, do à Brás de pato de Miguel Castro e Silva ou do leitão reinventado por Henrique Sá Pessoa. Marlene Vieira também deu asas à criatividade nos mini hambúrgueres de pato, enquanto Vítor Claro apresenta uma criação recente: os bijous de luxo, pães caseiros, fofos e ligeiramente adocicados, recheados com produtos premium como creme de sapateira ou roast beef em foie gras fresco.

 O centro da praça é ocupado por várias ilhas, onde encontramos algumas das principais novidades do mercado. Uma delas é a Beer Experience da Super Bock, quiosque onde os visitantes (auxiliados por especialistas) são convidados a tirar a sua própria cerveja. Original é também o Enólogo do Mercado (projeto do grupo João Portugal Ramos) com vinhos personalizados e até um jogo inspirado no estado de espirito dos clientes. O Bar da Odete e do Esporão são os outros dois quiosques dedicados ao vinho, enquanto a Casa da Ginja, Frutologia da Compal, Cinco e Meia (cocktails) e Café Delta completam esta área.


O “quadrado” mais desimpedido da praça junta três paraísos dos doces – Santini, Nós é Mais Bolos e Arcádia – a outras lojas selecionadas, como Conserveira Nacional, Manteigaria Silva (queijos e presuntos é com eles), O Meu Amor é Verde (loja de flores, plantas e ervas aromáticas), Garrafeira Nacional e Folha do Cais. O resultado é uma espécie de mercado reinventado (ou shopping original) que perde em autenticidade e vida de bairro mas ganha em estilo e localização. Agora, sempre que tiver um amigo em Lisboa e quiser dar-lhe a provar o melhor da cidade, já não precisa andar de um lado para o outro. Afinal está (quase) tudo no Mercado da Ribeira.


É claro que qualquer visita ao mercado só ficará completa com um passeio pela zona das bancas tradicionais. E aqui continuam a marcar presença (em menor número, é certo) as peixarias, o talho, as bancas de frutas e legumes, o corredor das flores e muito mais. Apesar das mudanças nos espaços vizinhos, o caráter genuíno desta área mantém-se, que é como quem diz a simpatia dos vendedores, os pregões e os produtos fresquinhos, fresquinhos.


 Fontes do Texto:  LifeccolerBoa Cama Boa Mesa e Guia da Cidade