domingo, 30 de outubro de 2016

Manjar de Coco - Receita da Bisa - 2ª Parte


Ingredientes
- 1 lata de leite condensado
- 1 caixa de creme de leite
- 1 vidro pequeno de leite de coco
- 1 lata (medida) de leite de sua preferência, usei integral
- 1 caixa (medida) de coco ralado in natura
- 1 pacote de gelatina sem sabor, dissolvida em 5 colheres de sopa de água morna
Como fazer
1. Em um Bowl misturar os ingrediente um a um (exceção gelatina e o coco), e ir mexendo.
2. Após misturar tudo colocar um pouco do liquido em uma xícara e adicionar a gelatina (morna), e mexer a fim de igualar as temperaturas e não fazer "gruminhos"
3. Despejar esta mistura da gelatina no Bowl e acrescentar o coco ralado, mexer novamente e despejar todo conteúdo na forma que irá para geladeira.
4. Colocar na geladeira até que fique duro (4 horas)
5. Sirva


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Manjar de Coco - A origem da receita - 1ª Parte


Inicialmente nesta postagem iria colocar a Receita do Título - Manjar de Coco da Bisa - mas ao deparar com o nome resolvi pesquisar a origem do nome Manjar. 

Como a história é longa e a receita é curta resolvi dividir em duas partes.
1ª Parte - História da Receita
2ª Parte - A receita da minha Vó (Bisa do meu filho), casa na qual estou morando

História do manjar
Em meados do século XVI, uma princesa portuguesa, d. Maria, levou de Lisboa a Nápoles a seguinte receita de manjar branco:

“Tomareis o peito de uma galinha preta e pô-lo-eis a cozer sem sal, senão na água, e há-de ser não muito cozida, para que se possam tirar as fêveras inteiras. (...) E para este peito é mister um arretel de arroz (...) e uma camada de leite deitada no tacho, e sete onças de açúcar. E tomareis a galinha e darlhe-eis três machucadas num gral, e deitá-la-eis a farinha de arroz e (...) o sal com que se tempere, muito bem mexido. Então, pô-lo-eis no fogo e (...) a tempo batereis. Quando estiver cozido, deitar-lhe-eis o açúcar e, se não for muito doce, poder-lhe-eis lançar mais; e, como for cozido, tirai o tacho fora e enchei as escudelas e deitai-lhe açúcar pisado por cima”.
D. Maria
A receita faz parte dos quatro cadernos manuscritos que ela levou consigo por ocasião de seu casamento com Alexandre de Farnésio, terceiro duque de Parma, Piacenza e Guastella.

A história do manjar branco é excepcional para entendermos as mudanças na cozinha ocidental. Ainda que esse seja um doce de que nem todos gostam, sua presença nas mesas portuguesas e brasileiras é uma tradição. De uma receita praticamente medieval, como a da princesa portuguesa, o manjar branco se transformou lentamente no doce de coco com calda de ameixa dos dias de hoje.

Em 1680, a receita de d. Maria já havia se transformado. Além de peito de galinha, levava açúcar, leite e água de flor – o sal já havia sido suprimido. Em 1780 o manjar branco foi descrito por um cozinheiro francês que trabalhava na corte de Lisboa como manjar “à portuguesa”. Levava ainda peito de galinha, farinha de arroz, açúcar em “pó” e leite. A receita atravessou o Atlântico e apareceu no primeiro livro de cozinha publicado no Brasil, O cozinheiro imperial, de 1841. Dessa forma, a sobremesa associa-se à história de Portugal e do Brasil e reflete tempos, sabores e saberes culinários de diferentes períodos.


Em seu livro Açúcar, Gilberto Freyre fala muito sobre a influência africana na cozinha brasileira, e o manjar branco é um dos melhores exemplos dessa influência. Ao longo do século XIX, ele perdeu o peito de galinha, mas ganhou o leite de coco. Não perdeu a cor, mas ganhou inimigos ferrenhos que o comparam com o pudim de leite. Pobre comparação, o manjar branco continua gostoso como sempre, com sua majestade imperial e histórica.
Fonte das imagens e texto:
http://viadeiportoghesi.blogspot.com.br/2008/07/d-maria-de-portugal-duquesa-de-parma.html
http://www.matriz-portuguesa.pt/EXPO2015_INFANTA.php
http://brito-semedo.blogs.sapo.cv/413208.html


sábado, 22 de outubro de 2016

Ipê Amarelo


O ipê amarelo, além de ser uma bela planta é muito utilizado medicinalmente. No pantanal é conhecido como “paratudo”, pois é usado para diversas coisas. Ele é muito eficaz contra a anemia, verminoses e até para amenizar o mal-estar que é causado pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas, a famosa ressaca. Conheça um pouco mais sobre o ipê amarelo agora. 
Receitas em breve! Faz falta minha cozinha.
Fonte: http://www.remedio-caseiro.com/ipe-amarelo-propriedades-e-usos/
Fotos: Alexandre
Este Ipê é do pátio
Origem
O ipê amarelo é uma árvore que tem origem na América tropical, desde o México até a Argentina, porém é no Brasil que encontramos a maior quantidade dessa árvore, de norte a sul de todo o país.
O ipê é uma das árvores mais belas do nosso país e foi eleita árvore-símbolo da cidade de Petrópolis. Pertence à família das Bignoniáceas e é cientificamente conhecida como Tabebuia chrysotricha. A madeira dessa árvore é muito resistente e era muito usada na construção de telhados de igrejas durante os séculos XVII e XVIII. Nos dias atuais é usada na fabricação de artesanatos, instrumentos musicais, lápis, construção civil e naval e vários outros objetos.

Características
O ipê amarelo, também conhecido como piúva, ipeúva, pau darco amarelo e paratudo. É uma árvore frondosa, que pode possuir casca lisa ou rugosa. As suas folhas possuem 5 folíolos digitiformes com pelos estrelados curtos, cálice piloso, de cor ruivo-ferruginoso e a corola amarela. Esta árvore possui nove espécies diferentes, com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. Quando seu porte varia entre pequeno e médio, sua função principal é para o paisagismo, onde é utilizada devido à sua beleza e cor de suas flores.
Propriedades e usos
Toda a árvore possui utilidade, a casca, entrecasca e a folha possuem propriedades medicinais que são utilizadas no tratamento de amidalites, estomatites, infecções renais, dermatites, varizes, pruridos, coceiras, eczemas e algumas doenças dos olhos. São também consideradas antidiarreicas, anti-inflamatórias, anti-infecciosas, antitumorais, febrífugas, analgésicas e cicatrizantes. Sua raiz é utilizada contra a gripe e seus brotos como depurativos e antisséptico. O ipê fornece ainda um corante amarelo, que é usado para a tintura.
Como analgésico, é indicado o chá. Você deve colocar uma colher de chá do pó do ipê amarelo em uma xícara de chá com água fervente. Abafe por aproximadamente 10 minutos, em seguida coe. Tome uma xícara de chá duas vezes ao dia.
Para tratar feridas de mau aspecto, pruridos, coceiras e doenças da pele, você deve colocar uma colher de sopa de entrecascas picadas em um copo de água fervente. Deixe ferver durante 5 minutos e em seguida coe. Faça aplicações locais com um chumaço de algodão.
Para inflamações de gengiva e da garganta, em um pilão você deve colocar 3 colheres de sopa de flores frescas e picadas. Amasse bem e em seguida adicione duas xícaras de café de água fervente. Misture, coe e depois adicione uma xícara de café de mel. Faça aplicações na gengiva com um chumaço de algodão e pincele a mucosa da garganta.

Contraindicações e efeitos colaterais

Não há registros de contraindicação ou de efeitos colaterais. Porém não é aconselhado usar nos primeiros 3 meses de gravidez, pois não foram feitos estudos nesse período da gestação.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Beija-Flor

Andando pelo jardim aqui de casa , fui premiado e encontrei um ninho de beija-flor, a qual acompanhei a construção e a reprodução. A seguir coloco algumas informações sobre o beija-flor retiradas da internet bem como algumas fotos que tirei.

Os beija-flores são aves de pequeno porte, que medem em média de seis a doze centímetros de comprimento e pesam de dois a seis gramas. O bico é normalmente longo, mas o formato preciso varia bastante com a espécie e está adaptado ao formato da flor que constitui a base da alimentação de cada tipo de beija-flor. Uma característica comum é a língua bifurcada e extensível, usada para extrair o néctar das flores.

Alimentação Artificial
Aproveitando a grande necessidade que os beija-flores têm de um alimento energético de rápida utilização, como o néctar, que contém carboidratos em concentração variável em torno de quinze a 25 por cento, é possível atraí-los para fontes artificiais de soluções açucaradas, os chamados "bebedouros" para beija-flores. Trata-se de recipientes com corolas artificiais onde é colocada uma solução açucarada cuja concentração recomendada é de vinte por cento.
Sendo assim, é aconselhável quando se utiliza de tal artifício para atração de beija-flores, por exemplo em jardins ou sacadas, proceder-se aliado à limpeza diária dos bebedouros e à troca da solução açucarada; preparado de preferência com açúcar comum, evitando-se a utilização de mel, açúcar mascavo, e demais preparados caseiros, pois estes possuem uma maior tendência à fermentação.
Foto do Site G1
Reprodução

É a fêmea que constrói o ninho e cuida da incubação. Normalmente, dura de dezesseis a dezessete dias a eclosão dos dois ovos, que costumam ter a cor branca.
Até os filhotes saírem do ninho, ainda vai um período de vinte a trinta dias nos quais permanecem sendo alimentados pela mãe.




sábado, 15 de outubro de 2016

Joelho de Porco



O joelho de porco (eisbein) é um prato de origem alemã muito apreciado por terras brasileiras. Tradicionalmente é servido com chucrute (conserva de repolho) e batata, mas o acompanhamento pode variar de acordo com os gostos.

Ingredientes
 - 500 Gramas de Joelho de porco
 - 1 Unidade de Cebola picada
 - 3 Dentes de Alho picado
-  ervas aromáticas (tomilho,manjerona, Alecrim...)
 - ½ Xícara de Suco de limão
 - 2 Folhas de Louro
 -  sal
 - Pimenta do reino
Modo de Preparo
1)  Marinar por 24 h em um saco plástico ou tigela o joelho com todos os ingredientes
2) Em uma panela de pressão coloque o Joelho e todos os ingredientes da marinada e cozinhe por 30/40 minutos.
3) O joelho de porco estará pronto, porém você pode dourar  e deixar ele mais apresentável se assar  no forno a 200ºC durante cerca de 30 minutos.

4) Sirva o joelho de porco com chucrute e batatas cozidas. Bom apetite!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Marreco Recheado

Meio marreco servido na Fenarreco
Seguindo o clima das festa de Santa Catarina, abaixo uma receita de  marreco recheado ou “gefühlte Ente”, em alemão. Não fiz mas olhando sites de receitas esta me chamou a atenção.

Ingredientes

- 1 marreco (com miúdos)
- 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
- 50 g de bacon
- 100 g de lombinho suíno
- 1 cebola média
- 1 dente de alho
- 1 pãozinho
- 1 tomate
- ½ maçã
- 1 ovo
- Sal, pimenta do reino e cebolinha verde a gosto

Modo de preparo da ave
1) Tempere o marreco com sal, pimenta-do-reino e cebolinha verde picada, por dentro e por fora. 
2) Deixe marinando por no mínimo 12 horas e então recheie com a farofa,

Modo de preparo da farofa
1) Em um moedor de carne ou processador, triture os miúdos do marreco, cebola, tomate, bacon, lombinho, maçã, e o dente de alho.
2)Misture bem e acrescente o ovo, o pãozinho molhado em água, cebolinha verde, farinha de trigo, sal e pimenta do reino.
3) Mexa os ingredientes até obter uma massa homogênea, então recheie o marreco e costure firmemente com linha grossa.

Modo de assar
1) Coloque o marreco para assar em forno moderado (180°) com o peito para cima em uma assadeira profunda de ferro ou alumínio.
2) Adicione ½ copo de água à fôrma e tampe com papel alumínio.
3) Depois de mais ou menos 1 hora, retire o papel alumínio.
4)  Quando a carne estiver dourando, retire o líquido que se formou na assadeira e adicione mais ½ copo de água.
5) Regue o marreco com o molho que se formou para ficar bem dourado. Asse por mais 1 hora e meia, aproximadamente.
6) Retire do forno e aguarde cerca de 10 minutos antes de cortar.
Receita e foto retirados do Site da http://www.copaecia.com.br/blog/

domingo, 9 de outubro de 2016

Fenarreco - Brusque - SC

Mais uma festa em Santa Catarina, desta a Fenarreco que acontece em Brusque, e para não perder o costume lá fui visitar e experimentar o marreco e um joelho de porco.

Segue abaixo a história da Fenarreco.

A Fenarreco – Festa Nacional do Marreco, nasceu em 1985, inspirada na criação da Oktoberfest, de Blumenau, para atender aos inúmeros turistas que chegavam à cidade à procura da carne de pato. O marreco tornou-se tradicional depois que os clubes começaram a adotá-lo entre as opções gastronômicas servidas durante festas e eventos sociais. O costume do uso da carne do marreco foi trazido pelos imigrantes alemães, que no continente europeu utilizavam o ganso como o principal prato na ceia natalina. Como em terras brasileiras, no início do século 19, não existiam gansos, eles foram substituídos inicialmente por patos selvagens e depois pela atual qualidade, denominado pato de pequim, já que marreco é a denominação dada ao pato de pequim na nossa região.

Seu gosto exótico e requintado, acrescido pelos temperos criados na cozinha regional, levaram o marreco a ser considerado uma iguaria e isso começou a despertar a curiosidade do público. A fama do seu produto logo cruzou fronteiras e a frenética procura surgida daí em diante inspirou a Secretaria de Turismo de Brusque a criar um evento em cima da fama do marreco. Assim, em 1985 foi criado o primeiro esboço para a realização de uma festa. Entretanto, em virtude da grande destruição que a cidade viveu um ano antes, com a maior enchente do século, não houve condições físicas nem financeiras para sua realização.


Assim, em 1986, foi anunciada oficialmente a realização da 1ª Fenarreco, promoção que a então Comissão Municipal de Turismo passou a divulgar em âmbito nacional junto com a Santur.
O autor degustando um marreco 
Pratos típicos 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Framboesa Silvestre ou Amora Silvestre

Produção caseira


A Amora Vermelha/Amora Silvestre/Morango do Campo?

Amora Vermelha, Amora Silvestre, Morango do Campo, Fragaia, Framboesa Silvestre são alguns nomes pelos quais é conhecida esta fruta pouco valorizada da região da Mantiqueira.

Fruta típica da região da Serra da Mantiqueira que floresce principalmente no início da primavera, é uma fruta, bonita, aromática e saborosa, em seu estado natural.


A amoreira-vermelha (Rubus rosifolius Sm.) é uma frutífera não cultivada no país, porém abundante na natureza, de Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul,em capoeiras, beiras de estrada, embaixo de bananais e pastagens. Produz flores brancas, solitárias ou em pares, formadas em várias épocas do ano, principalmente na primavera. Frutos ocos e carnosos que podem ser consumidos in natura, em geleias e sorvetes tem sabor levemente ácido, doce e agradável.



sábado, 1 de outubro de 2016

Peito de Frango ao molho de nirá

Esta receita foi publicada originalmente em 29 Set 2013.
Como a postagem anterior trata de Nirá resolvi republicar


Acima uma foto a qual tirei na data de 27 Set 2016.

Filé Sassami com Nirá e Creme de Milho
- O sassami foi grelhado na manteiga de garrafa e flambado
- O Creme de milho foi feito metade com milho in natura e metade com milho em lata.

O que é Sassami?
- Corresponde a um pequeno filé retirado da parte interna do peito. Como se fosse um filé mignon pois é bem macio.

Abaixo a Postagem Original


Ingredientes (2 pessoas)
- 1 peito inteiro (2 metades) abertos em quatro filés
- 100 ml (1/2 xícara) de vinho branco ou saquê
- 100 ml de shoyu para marinar
- 1 colher de sopa de açúcar mascavo
- 2 colheres de sopa de óleo de gergelim
- 1 xícara de chá de shitake cortados em cubos
- 1 maço de nirá (= broto de alho) cortados em pedaços de 3 dedos
- 1 colher de chá de manteiga
- 3 colheres de sopa de shoyu

Marinar na véspera ( Mín 12 h – Máx 48 h)
- Coloque os filés de molho no vinho, shoyo e açúcar num bowl na geladeira
- Retire da geladeira 30 minutos antes de iniciar o preparo para que fiquem próximo da temperatura ambiente (diminui a troca de calor com a grelha)

Modo de Preparo
1. Esquente uma colher de sopa do óleo de gergelim em fogo alto e grelhe os filés escorridos, reservando quando estiverem prontos.
2. Adicione na mesma panela o restante do óleo, o shitake, a nirá, e depois de um minuto, abaixe o fogo.
3. Adicione a manteiga e o shoyu.
4. Devolva os peitos para reaquecer, adicione um pouco de água se o molho secar.
5. Sirva

Para Grelhar
- Utilizar uma frigideira com ranhuras; ou
- uma Assadeira com grelha no forno que tenha esta funcionalidade
- Na frigideira o peito fica mais suculento

SE VOCÊ GOSTOU DESTE PRATO....