quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Abelha Jataí


Mais uma da Vida na Roça - Vida na Cidade
Encontrei aqui no pátio de casa esta pequena abelha Jataí.
Segue uma reportagem sobre o assunto com link de referência no final, e foto de capa de minha autoria.



A criação de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) tem se firmado como uma boa opção aos meliponicultores. A Jataí tem algumas vantagens sobre as africanizadas ou europeias, pertencentes à família Apis: é uma abelha bastante rústica, que tem grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas.

A Jataí utiliza os mais variados locais para nidificação. Isso promoveu sua adaptação, inclusive ao meio urbano, o que não ocorreu com a maioria das espécies de abelhas nativas, exclusivas nidificadoras de ocos em troncos de árvores.

Visitam plantas cultivadas e fazem os ninhos em diferentes tipos de cavidades como as de tijolos, caixas de luz, cabaças, latas abandonadas, além de ocos de árvores vivas quando em ambientes mais naturais ou arborizados.

A facilidade que a Tetragonisca tem para ocupar lugares variados para nidificação, adaptando-se às grandes cidades, influencia positivamente o sucesso evolutivo da espécie, mesmo com os grandes desmatamentos e as queimadas constantes nas florestas naturais do Brasil.

Ocorrência

Abelha Jataí é nativa do Brasil, com ampla distribuição geográfica - é encontrada do Rio Grande do Sul até o México.

Morfologia

A Jataí possui cor amarelo-ouro e tem corbículas pretas (aparelho coletor onde o pólen é recolhido). Também, não possui ferrão. É uma abelha muito mansa, no máximo, dá uns pequenos beliscões ou gruda cerume nos intrusos quando se sente ameaçada. Essa característica permite que ela seja criada perto de casa, de pessoas e animais sem oferecer riscos de ataques.

Ninho

O ninho construído pela Jataí é praticamente em forma de disco. Cera e resina separam o ninho como se fosse uma proteção, tanto na parte superior quanto na inferior do núcleo. A essa mistura de cera damos o nome de batume.

Os favos são construídos no sentido horizontal, em camadas sobrepostas. Quando as últimas células ainda estão com ovos na parte superior, as que estão na parte inferior arrebentam-se para conviver com as demais, tendo-se, assim, uma sequência de reprodução.

Na entrada do ninho é construído um tubo de cera, o qual é fechado durante a noite, deixando-se pequenos orifícios, como uma espécie de teia, a fim de permitir o arejamento interno.

Mel

O mel da Jataí, além de saboroso e suave, é bastante procurado por suas propriedades medicinais. É usado como fortificante e anti-inflamatório, em particular dos olhos. Além do mel, a Jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade. Em comparação com as abelhas com ferrão, produz menor quantidade, mas o preço de venda é bem maior: um litro desse mel pode chegar a 100 reais.

É interessante lembrar que as abelhas armazenam separadamente o pólen e o mel em potes de tamanho semelhantes. Os potes de mel podem ser reconhecidos, porque são mais transparentes, enquanto os de pólen são opacos.




Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia

sábado, 26 de novembro de 2016

Repolho


A postagem de hoje é dedicada ao repolho, vegetal este que foi plantado aqui na minha horta e agora estamos colhendo. Segue um pequeno histórico sobre o repolho (Wikipédia) e após um Link (do Blog) para uma receita muito apreciada aqui em casa.

O repolho, subespécie da Brassica oleracea, grupo Capitata, é uma variedade peculiar de couve, constituindo um dos vegetais mais utilizados na cozinha, em diversas aplicações (sopas, conservas, acompanhamentos, massas, etc). É uma planta bianual, herbácea, da família das Brassicaceae ou crucíferas, as folhas superiores do caule aparecem encaixadas umas nas outras, formando o que é designado como uma "cabeça" compacta (daí o título de Capitata, dada ao grupo cultivar).

O repolho é usado cozido ou em saladas. Como se conservava facilmente, foi um vegetal particularmente utilizado antes da invenção da refrigeração como meio de conservação de alimentos frescos. O chucrute (onde se usa especialmente a variedade Krautman), constituído por repolho fermentado é um acompanhamento muito apreciado em determinadas culturas (não tanto nas mediterrânicas).
As lagartas de algumas borboletas da família Pieridae alimentam-se de algumas variedades de repolho (são conhecidas como "lagartas-das-couves" ou "borboleta-das-couves"), constituindo, por vezes, autênticas pragas.



A couve é ainda usada frequentemente como principal ingrediente em dietas de emagrecimento, como a dieta da sopa que é, contudo, criticada pelos nutricionistas por ser desequilibrada.

Uma receita aqui do Blog


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Biscoito de Melado






Seja na época de Natal, Páscoa ou no decorrer do ano, um biscoito que sempre gostei aqui em Joinville foi este de melado. E hoje a postagem será dedicada a ele e a uma empresa do ramo a Biscoitos Werner.

Abaixo deixo uma reportagem publicada no Jornal A Notícia , uma reportagem veiculada pela RBS (filiada da TV Globo) e a página no Facebook da empresa.



Joinville- O período de natal chegou. É tempo de reviver aromas e sabores. Na mesa do catarinense, onde a colonização impregna a sua marca e mescla culturas, o biscoito de melado é um produto nutritivo que acompanha a vida o ano inteiro, mas que ganha formatos de pinheirinhos, botas, sinos, estrelas, papais noéis, instrumentos musicais, velas e guirlandas. No resto do ano, vale colorir a mesa e aguçar os sentidos com leques, bichinhos, nuvens e o que mais a criatividade mandar.

      Com sabor e perfume que agradam o todos os paladares, servidos com chá, leite ou café, os biscoitinhos de melado são o carro chefe da Werner, uma empresa que apostou numa receita que perfumava as ruas do bairro São Marcos, em Jonville. Como explica o proprietário José Henrique Werner, uma parceria fez com que a vizinha lhe cedesse a receita, em troca de trabalho para ela e suas ajudantes.

      Tradição passada de geração em geração, os biscoitinhos de melado do bairro São Marcos ultrapassaram os limites de Joinville e há  anos adoçam a boca de adultos e crianças em cidades vizinhas, inclusive no Paraná, São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Sem exageros, o proprietário conta das encomendas que recebe para presente. Embala pacotinhos especiais, que cruzam o Atlântico e garante que um deles, no passado, foi entregue ao papa João Paulo 2º, no Vaticano.

       Embora pareça complicada, o receita é simples. O segredo consiste na espessura da massa -quanto mais fininha, mais crocante, e no fato de deixar os biscoitinhos descansarem antes da pintura. O repouso faz com que ele encorpe e não quebre durante a pintura, que deve ser feita com a bolachinha na forma e não nas mãos. Para evitar desperdícios, outra dica é decorar como numa linha de produção. Usar primeiro uma cor em todos os biscoitinhos e depois voltar fazendo o restante dos desenhos com outra, ate o resultado desejado. Quem vai fazer a receita em casa pode aproveitar o momento da pintura como um motivo de união entre pais e filhos em torno da mesa, vivenciando o verdadeiro espírito do Natal.

       Mais informações na rua Tupy, 1137, bairro São Marcos, em Joinville, ou pelo telefone (47) 3417-3156.


Link para o Face



Link para Reportagem com a receita



quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Os 8 piores erros com vinhos


Esta postagem vem de uma propaganda que recebi e gostei. E também por que o aplicativo nela sugerido eu utilizo, apesar de ser assinante de outro Clube de Vinhos a Wine.

Segue abaixo a reportagem

Os 8 piores erros com vinhos

1. Encher a taça de vinho até a borda
Vinho não é cerveja. Só porque uma garrafa inteira de vinho pode encher algumas taças, não significa que você deva enchê-las completamente. Parece tolo, mas isso deixa a taça pesada e fica mais difícil beber e aproveitar o vinho.
Em vez disso, sirva cerca de 150 ml (ou até 2/3 da taça). Isto permitirá que você gire e cheire o vinho e que beba e aproveite com tranquilidade.

2. Segurar a taça de vinho pelo bojo
Segure o vinho pela haste, não pelo bojo. A taça de vinho possui uma haste por um motivo. Ao segurar a taça de vinho pelo bojo, o calor corporal das mãos esquenta o vinho.
A não ser que você queira o vinho mais quente, segure a taça pela haste e mantenha a temperatura em que ele foi servido. Em um ambiente repleto de consumidores de vinho, é sempre possível perceber quais são os consumidores de vinho experientes pelo modo como seguram as taças.

3. Comprar vinho pelo rótulo
Regras simples: não julgue um livro pela capa. Não compre vinho pelo rótulo. Você não ficará muito satisfeito com um rótulo interessante se, ao abrir, descobrir que o vinho não é muito bom


4. Sempre beber a mesma coisa
Você acha que só gosta de vinhos brancos? Você acha que só se interessa por variedades específicas? Você acha que só se interessa por regiões específicas? Isso é bobagem
Existem mais de 6 milhões de vinhos espalhados pelo mundo, com origens de milhares de regiões e variedades de uvas diferentes. O que torna o vinho divertido são as possibilidades infinitas. É sempre possível encontrar algo novo e interessante para saborear, explorar e aproveitar. Não fique pensando que você só gostará de algumas uvas e regiões.

5. Seguir as regras clássicas de harmonização de vinho
Existem algumas regras tradicionais de harmonização de vinho com comida, como harmonizar vinho tinto com carne vermelha e vinho branco com frutos do mar. Elas são orientações, não são regras absolutas a serem seguidas. Não se atenha sempre a essas regras. O que torna o vinho divertido é experimentar vinhos novos, usar ocasiões novas para beber vinho e encontrar novas harmonizações por conta própria. Elas são suas papilas gustativas; se você gostar de beber vinho tinto encorpado com carnes leves, vá em frente

6. Beber muito rápido
Somos todos culpados disso. Vinho pode ser tão bom que, às vezes, nos esquecemos de desacelerar e aprender mais sobre o vinho. Quem o faz? De onde ele é? O que acontece com essa variedade de uva? O que eu gosto e não gosto nesse vinho? Do que estou sentindo gosto? Esses são os tipos de perguntas que nos ajudam a saber mais sobre o vinho, aproveitá-lo mais a longo prazo e ajudam a nos tornarmos conhecedores de vinho. Desacelere e saiba mais sobre o vinho, não beba muito rápido


7. Dissecar o vinho na primeira dose
Quando lhe é servida uma pequena dose de vinho, para que você confira se o sabor é agradável antes de servi-lo para o resto da mesa, isso deve ser algo rápido. Muitas pessoas pensam que devem desacelerar e dissecar o vinho, falar sobre ele e dizer ao garçom se gostaram ou não. No entanto, essa não é a ideia da dose inicial. O garçom só quer saber se o sabor do vinho está contaminado pela rolha ou não, ou se há algum outro problema. É fácil de perceber isso com um gole ou uma cheirada rápida. Está com sabor avinagrado ou algum outro problema? Em caso negativo, permita que o garçom sirva o restante da mesa. Em seguida, você pode dissecar o vinho com os demais participantes da sua festa.

8. Não usar o Vivino

O último erro que alguns consumidores de vinho cometem é não usar o Vivino! Com o aplicativo Vivino, você pode pesquisar o vinho para encontrar e se lembrar de ótimos vinhos, acompanhar o seu histórico de degustação, descobrir seu perfil de vinho e mais. Em outras palavras, o Vivino é o sonho de um consumidor de vinhos. Além disso, é gratuito. Então é bom que você o use e junte-se a milhões de consumidores de vinho no mundo

Segue a fonte. Clique AQUI